AGONIA
Agonizo no seio sagrado
Do mórbido amor perdido.
Agonizo no corpo mortal
De quem busca a eterna manhã.
Agonizo no beijo molhado
Da charmosa morte amante.
Agonizo no leito noturno
Da escuridão agradável.
Agonizo no eterno abraço
Da vida e da morte, irmãs.
Agonizo no sexo profundo
Entre o começo e o fim de tudo.
Agonizo, mas nem tanto
A agonia acabou.
Tudo enfim,tudo é o fim!
Poesia de Professor Luciano Matias
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