segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Trabalhadores rurais de Matões fazem barricada na frente da Escola Eugênio Barros



















A oposição a atual diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Matões continua sem dar trégua na luta pelo que chama de eleições limpas para a direção da entidade. Depois de conseguir na justiça do trabalho que a eleição fosse adiada alegando várias irregularidades, ontem,2, às 5 horas da manhã, simpatizantes da oposição fizeram barricada na frente da Unidade Escolar Eugênio Barros, local para onde estava marcada a eleição. O movimento aconteceu após os trabalhadores ouvirem boatos dando conta de que a atual diretoria em conjunto com a Comissão Eleitoral estava disposta a manter a eleição para o domingo, mesmo com decisão judicial contrária.

Portando pneus velhos e galhos de madeira, os trabalhadores acenderam uma grande fogueira e ficaram de plantão até as dez horas da manhã, em total vigília. Os líderes do movimento disseram que tudo foi para evitar uma confusão maior se a diretoria do STTR e a Comissão Eleitoral resolvessem descumprir a ordem judicial de suspensão das eleições. No local não apareceu nenhuma pessoa da diretoria nem da Comissão Eleitoral, e tudo voltou ao normal.

A decisão judicial que suspendeu as eleições do sindicato rural de Matões-MA se fundamentou no fato de que "existem várias ações judiciais em trâmite naquela justiça especializada, contra a atual diretoria do STTR e contra a Comissão Eleitoral que coordena as eleições, e que em sendo julgadas procedentes, pelo menos uma delas, poderá mudar o curso das eleições e, se já realizadas antes destes julgamentos poderiam impor a anulação delas".

Por outro lado cresce o movimento de oposição à atual diretoria. Os oposicionistas contam que há mais de trinta anos pai e filho, Elias Araújo Chaves e Elinaldo Araújo Colaço, trocam de posição de presidente e vice-presidente do sindicato.

As eleições do STTR de Matões agora somente ocorrerão quando o Juiz Federal da Justiça do Trabalho de Timon designar a data certa. Até lá, mesmo que o mandato da atual diretoria já tenha findado, ela continuará à frente do sindicato. Esta foi uma forma que o Juiz do Trabalho de Timon encontrou para evitar que fosse feita intervenção na entidade dos trabalhadores rurais.

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