Na semana passada, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), junto a seis parlamentares de outros partidos, já haviam protocolado na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação para apurar a atuação do Conselho de Administração da Petrobrás.
Plataforma da Petrobras na bacia de Santos, em área de exploração do pré-sal / Foto: Divulgação/Petrobras
Foi lido nesta terça-feira (1/4), no Senado Federal, o pedido de criação da CPI da Petrobras para investigar denúncias de irregularidades em negócios da empresa desde 2005. O PSOL é a favor da criação da CPI. Publicamente, todos os parlamentares do partido já se manifestaram a favor da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Na semana passada, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), junto de seis parlamentares de outros partidos, já haviam protocolado na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação para apurar a atuação do Conselho de Administração da Petrobras. "O foco é saber como está sendo administrada a principal empresa brasileira e por que ela deixou de ser uma das principais empresas do mundo", disse Randolfe, pré-candidato do PSOL à Presidência da República.
Segundo o senador, "a ação pretende apontar eventuais irregularidades do negócio fechado em 2006, com o aval de Dilma, que custou ao menos US$ 1,19 bilhão aos cofres da estatal ao fim da operação de compra de uma refinaria em Pasadena".
Já o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), disse que a PGR pode dar o tratamento adequado às denúncias de desmandos na Petrobras, mas afirmou que "Nós também acreditamos que uma CPI possa nos ajudar encontrar respostas. Nós queremos que a investigação desses fatos seja aprofundada", destacou, lembrando que a empresa movimenta um orçamento de R$ 70 bilhões e, também por isso, deve ser rigorosamente fiscalizada.
O requerimento para a instalação da CPI pretende investigar quatro fatos:
1. Processo de aquisição da Refinaria de Pasadena no Texas (EUA);
2. Indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela companhia holandesa "SMB Offshore" para obtenção de contratos junto à Petrobras;
3. Denúncias de que plataformas estariam sendo lançadas ao mar faltando uma série de componentes primordiais à segurança do equipamento e dos trabalhadores;
4. Indícios de superfaturamento na construção de refinaria.
"Assinaremos qualquer outra proposta de CPI, mas não aceitamos que essa comissão seja desvirtuada, pois é necessária uma investigação o quanto antes", diz Randolfe, que foi um dos protagonistas da "CPI do Cachoeira". Como senador, o pré-candidato do PSOL sempre esteve à frente de iniciativas que investigassem qualquer tipo de irregularidade governamental.
O PSOL apoia não só a CPI da Petrobras como entrou com projeto de Decreto Legislativo para suspender o leilão do petróleo do campo de Libra, na Bacia de Santos, em outubro do ano passado. Dessa forma, o partido reafirma sua diferença em relação à oposição demo-tucana, cuja atuação se dá apenas quando o foco é desgastar o governos do PT.
Na semana passada, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), junto de seis parlamentares de outros partidos, já haviam protocolado na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação para apurar a atuação do Conselho de Administração da Petrobras. "O foco é saber como está sendo administrada a principal empresa brasileira e por que ela deixou de ser uma das principais empresas do mundo", disse Randolfe, pré-candidato do PSOL à Presidência da República.
Segundo o senador, "a ação pretende apontar eventuais irregularidades do negócio fechado em 2006, com o aval de Dilma, que custou ao menos US$ 1,19 bilhão aos cofres da estatal ao fim da operação de compra de uma refinaria em Pasadena".
Já o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), disse que a PGR pode dar o tratamento adequado às denúncias de desmandos na Petrobras, mas afirmou que "Nós também acreditamos que uma CPI possa nos ajudar encontrar respostas. Nós queremos que a investigação desses fatos seja aprofundada", destacou, lembrando que a empresa movimenta um orçamento de R$ 70 bilhões e, também por isso, deve ser rigorosamente fiscalizada.
O requerimento para a instalação da CPI pretende investigar quatro fatos:
1. Processo de aquisição da Refinaria de Pasadena no Texas (EUA);
2. Indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela companhia holandesa "SMB Offshore" para obtenção de contratos junto à Petrobras;
3. Denúncias de que plataformas estariam sendo lançadas ao mar faltando uma série de componentes primordiais à segurança do equipamento e dos trabalhadores;
4. Indícios de superfaturamento na construção de refinaria.
"Assinaremos qualquer outra proposta de CPI, mas não aceitamos que essa comissão seja desvirtuada, pois é necessária uma investigação o quanto antes", diz Randolfe, que foi um dos protagonistas da "CPI do Cachoeira". Como senador, o pré-candidato do PSOL sempre esteve à frente de iniciativas que investigassem qualquer tipo de irregularidade governamental.
O PSOL apoia não só a CPI da Petrobras como entrou com projeto de Decreto Legislativo para suspender o leilão do petróleo do campo de Libra, na Bacia de Santos, em outubro do ano passado. Dessa forma, o partido reafirma sua diferença em relação à oposição demo-tucana, cuja atuação se dá apenas quando o foco é desgastar o governos do PT.
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