quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

DA DESPEDIDA DE ROSEANA E ETC...

Por Professor Luciano Matias/Crônicas de Matões
Roseana deixa o cargo
VÁ NA PAZ E NÃO VOLTE JAMAIS
A Governadora Roseana Sarney se despediu ontem(10/12) do seu mandato. A desculpa, citada na carta, seria problema de saúde e, consequente ordem médica para o descanso. Acontece que o histórico de doença de Roseana é longevo, porque só agora resolve "descansar"?

A verdade é que, o que era pra ser o melhor governo dela, como prometera, tornou-se um verdadeiro descalabro público. Obras prometidas e não licitadas;obras licitadas e nunca iniciadas;obras iniciadas e nunca concluídas e obras inauguradas sem concluir. Bizarrices própria desta fonte inesgotável de incompetência, em que se tornou a oligarquia longeva e carcomida ( ou seria essencialmente assim?)

Temos em Matões, por exemplo, obras licitadas e dada ordem de serviço, como a estrada que liga matões a Caxias, que não está concluída e, a avenida que dá acesso à Santa Luzia, onde as máquinas começaram o serviço e depois sumiram do mapa matoense,deixando um rastro de poeira e, certamente, lama agora no inverno vindouro.

O governo de Roseana terminou com um ar de que nunca havia começado, não deixará saudade. Aliás, não deixarão saudades os cinquenta anos de (des) governo oligárquico sarneista. Tivemos lapsos de libertação, nunca aceitas pelo atraso coronelista de d. Bigodon; foram os períodos de José Reinaldo, pós ruptura com a oligarquia e, de Jackson Lago,antes da tomada abrupta do palácio dos Leões. Ação escamoteada de legalidade.

O orgulho ferido dos sarneys, faz com que Roseana não queira passar a faixa para o seu adversário político e legitimamente eleito, Flávio Dino. Ela prefere ver o Maranhão escorrer pelos seus dedos ( tentáculos), do que entregar ao seu verdadeiro dono,o povo deste Estado.

Cabe agora, ao novo governo dialogar com o povo, encarnar esse sentimento de revolta, indignação e mudança tão almejado.

Ao final dos quatro anos seguintes saberemos avaliar se essa mudança de pessoas no governo, realmente corresponde à mudanças de postura política e de governança. Acredito que sim, pois como diz um palhaço político de nosso Brasil: "pior do que está não fica'!

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