Ocorre que no Maranhão tudo vai como a elite econômica de nosso estado quer.O Maranhão não avança rumo ao século XXI,em outras palavras, ficamos na idade média.A herança política que as futuras gerações encontrarão é da firmeza do coronelismo, do desmando da oligarquia poderosa, dos conluios e conchavos, do patrimonialismo daquilo que deveria ser público, da violência no campo, da escravidão trabalhista, da cegueira incitada,do desmando e da corrupção.
Não vemos projetos estaduais voltados para a inclusão de milhares de maranhenses entregues ao acaso. A Educação não tem uma meta clara de transformação da realidade caótica em que vivemos, a infraestrutura é a do feudalismo, a casa grande é perfeita, mas a senzala é uma podridão só.
O filme que deu origem a tanto desmando foi traçado a muito tempo atrás através de vários oligarcas, mas nunca na história deste estado se viu tanto abandono, tanta miséria,tanta corrupção,tantas trangressões políticas, econômicas e sociais quanto na história de quarenta anos atrás para os dias atuais.
Maranhão, entre tantos outros significados,significa "grande mentira", esta expressão simboliza bem a propaganda falaciosa que a mídia palaciana repassa em suas televisões e rádios. A mídia torna-se assim instrumento de massificação e alienação da maioria maranhense, que por falta de educação transformadora deixa-se levar pela enganação e pelo medo.
Porém, o Maranhão já demonstrou que é capaz de mobilizar-se. A Balaiada pode acontecer novamente, não mais pelas armas de fogo mas, pelas armas democráticas do sufrágio universal. A rebeldia e a luta aparecem quando parece não haver mais saida, quando tudo parece estar perdido vem a luz. A luz nós já vislumbramos, aquela mesma que brevemente brilhará com absoluta intesidade e finalmente poderemos contemplar um novo alvorecer.
A LIBERDADE HAVERÁ , A IGUALDADE HAVERÁ!
Um comentário:
O Maranhão está lançado à própria sorte. Os cidadãos não têm saúde, rodovias e uma infinidade de direitos que constitucionalmente lhes são assegurados. Temos que fazer algo, uma corrente de mobilização e de conscientização... temos que conseguir libertar o Maranhão antes que algum aventureiro o faça, pois se isso acontecer, "cairemos novamente sob o jugo da escravidão". E se cairmos novamente é capaz de nos extinguirmos, pois a maioria do povo perderá a única centelha que move a vida que é a esperança. Entretanto, como diria o General Júlio César: 'Alea jacta est'.
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